A Organização dos Estados Americanos reune os 35 países independentes do continente além
de mebros observadores constituindo o principal meio de discussão de assuntos governamentais,
políticos, jurídicos e sociais da América. Entre estes tópicos está a temática indígena e desde 1999
a 2016 foram concentrados esforços para redigir a Declaração Americana sobre os Direitos dos
Povos Indígenas que em junho de 2016 foi aprovada. Contudo dada as controvérsias ainda
existentes entre os países signatários se faz necessários que em 2019 a Assembleia Geral da OEA
se reúna novamente com o objetivo de rever a presente Declaração criando uma emenda que
delibere mais precisamente sobre assuntos ainda controversos como as tribos isoladas, a mulher
indígena, demarcações de territórios, entre outros.
          Nessa sessão se farão presentes 15 dos países que assinaram a Carta da OEA e como
observadores a União Europeia mais 4 tribos indígenas e 4 organizações também indígenas
atuantes dentro dos países.
Os diretores do comitê são Maria Fernanda Arrieiro do segundo ano, Vitória Carolina Barbosa e
Yasmin Moreira Silva, ambas do terceiro.

DIRETORES

Vitória Carolina

Maria Fernanda

Yasmin Moreira

Dossiê

Guia de Estudos

O que é ser índio neste momento histórico?

No dia 10 de abril, ocorreu o primeiro workshop preparatório para o CIDS 2019. Tal evento foi destinado aos alunos do comitê da OEA (Organização dos Estados Americanos). A palestra foi proferida pelo professor de Filosofia e Sociologia Helton Romualdo.

      O docente abordou a questão dos indígenas: seus costumes, condições de vida e os preconceitos vividos por eles. A diversidade dos povos indígenas na América Latina é cada vez maior, eles sofrem com a pobreza, perigos de aculturação social e violência. Além disso, o professor falou sobre questões que envolvem o presente como as cotas, a inserção do índio na política e como este está cada vez mais urbano. Fazendo assim uma análise de como é a vida deles neste momento histórico.

            O docente promoveu uma reflexão aos alunos espectadores, de modo que pudessem se perguntar sobre o que é o indígena e o que deve ser considerado para se ter direito à cota. Por fim, a falta de direitos das minorias também foi um dos tópicos desse evento. Assim, foi encerrado o primeiro workshop do comitê, no qual os alunos puderam refletir e associar as questões passadas com o presente global.

Redação: Ágora News

Ana Paula Reis e Layza Las Casas

De quem é a terra?

            No dia 15 de maio, houve o segundo workshop precedente para o CIDS 2019, direcionado aos alunos do comitê da OEA (Organização dos Estados Americanos). A palestra, a qual foi ministrada pela professora Pollyanna Sibeli Teixeira, de Geografia, tratou de questões sobre reforma agrária e a ligação do indígena com a terra.

            A terra, que possui acepção totalmente opostas pelos povos indígenas e pelo governo, é um assunto complexo, principalmente na designação de quais pertencem aos indígenas. Na palestra, também se citou as invasões territoriais, nas quais esses povos são assassinados e obrigados a mudarem de território por outros grupos que também não possuem terras para construir sua moradia.

            Na procura de uma nova morada, os povos indígenas vão às cidades, nas quais são descriminados e perdem parte de sua cultura e, principalmente, direito à terra. Além disso, a grande maioria dos direitos é vilipendiada pelas sociedades urbanas, marginalizando, cada vez mais, os integrantes desta minoria social.

            Ao fim da palestra, designou-se aos alunos como esse assunto delicado e complexo será abordado sem prejudicar e ferir o direito à moradia e à propriedade dos indígenas que, atualmente, são uma minoria sem voz ativa. Sendo assim, encerrou-se o segundo workshop destinado ao comitê da OEA.

Redação: Ágora News

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