No comitê CPSUA-CSNU, discutiremos questões como o contexto histórico da República
Centro-Africana (RCA), passando pelas causas da guerra civil e a escalada do conflito naquele
território. Serão abordadas também as missões de paz, conhecidas como Operações de Peace-
keeping, além de um aprofundamento na Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas
para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA). Em seguida, refletiremos sobre o
Conselho de Direitos Humanos, a abordagem geral desses direitos, como eles estão sendo violados
no território centro africano e que organizações estão atuando para amenizar as consequências
dessas violações.
          Essa temática é extremamente importante, visto que hoje a questão dos Direitos Humanos está
em alta e a onda de autoritarismo se vê constante em diversos países do mundo. Podemos
identificar uma espécie de retrocesso das conquistas em Direitos Humanos, que estão sendo
ignorados e sobrepujados pela vontade de minorias de governantes, militares ou ainda, por uma
parcela da sociedade que possui mais poder.
          Os diretores do comitê são João Lucas Lamounier e Maria Rita do segundo ano, juntamente
com Ana Beatriz Prado, do terceiro.

DIRETORES

João Lucas

Maria Rita

Ana Beatriz

Dossiê

Guia de Estudos

"Afrinanos são incapazes?"

AFRICANOS SÃO INCAPAZES?

      No dia 10 de abril de 2019, o professor de História Geraldo Magela iniciou os preparativos do CIDS, ministrando uma importante palestra no comitê CPSUA – Conselho de Paz e Segurança da União Africana. O objetivo do evento era instruir os futuros delegados, por isso foi abordado, significativamente, o Imperialismo Europeu nos países africanos.

      A partir da chegada dos europeus ao terceiro maior continente do mundo, várias foram as consequências para os países dominados. Um dos principais aspectos abordados foi a influência desse marco histórico no estereótipo afro no planeta. Devido à desrespeitosa partilha do território africano entre as potências europeias, os limites étnicos não foram respeitados, ocasionando diversos conflitos internos. A partir disso, o caos se instaurou na região, e somente essa versão é divulgada ao se contar a história africana. O resultado disso tudo é o estabelecendo de aspectos negativos relacionados ao passado dessas nações, tais como: a fome, miséria, seca e a incapacidade dos africanos.

      Ao final do workshop, o professor Geraldo Magela abordou o tema central do comitê: o histórico das guerras civis africanas. O docente tratou dos principais conflitos do território, como o de Ruanda, o Apartheid na África do Sul e as grandes tensões do país central do comitê, a República Centro Africana.

Redação: Ágora News

Leandra Las Casas e Marina Yumi 

"A guerra civil da república centro africana".

            As orientações para os futuros delegados do comitê CPSUA (Conselho de Paz e Segurança da União Africana) começaram com uma palestra proferida pelo professor de geografia, Marcelo Guerra Amaral, no dia 15 de maio de 2019 no Sistema Pedagógico Semear. Ele apresentou conteúdos históricos sobre a República Centro Africana (RCA), mostrando as causas da Guerra Civil e os conflitos naquele território.

            A República Centro Africana (RCA) é uma ex-colônia da França que se tornou independente em 1960. Essa nação viveu sob regimes autoritários e trocas de poder repletas de violência. Além de terem problemas governamentais desde a independência, houve, no país, a violação dos Direitos Humanos. Esses fatos provocaram o desencadeamento de um conflito religioso que matou milhares de pessoas e deixou outras deslocadas, refugiadas e feridas. Com o objetivo de promover a paz, teve início, em 2014, a operação MINUSCA que, em meio a toda situação caótica do conflito, vem agindo de modo a cessar as tensões na RCA.

            No final da sessão do workshop, o palestrante abriu uma roda de diálogo com os delegados ali presentes. Eles foram abordados com temas como os Direitos Humanos, as demandas de uma população em Guerra Civil, fatores que provocariam o seu término e promoveriam a segurança da população. Por fim, incentivou o posicionamento pessoal dos alunos sobre suas delegações e orientou-os acerca das simulações.

Redação: Ágora News

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